Foto feita em ambiente natural, usando a técnica de perspectiva forçada.
Acima, na primeira foto, a casa verdadeira que serviu de inspiração e abaixo a feita com palitos de picolé e materiais recicláveis na escala 1:24.
Para quem acompanha meus dioramas no blog e nas
redes sociais, sabe que não gosto de fazer cópias de dioramas americanos ou
nacionais, o que eu faço, são dioramas que geralmente, são inspirados e
baseados em obras feitas por grandes nomes como Chuck Doan, Michael Paul Smith,
entre outros, porém, sempre mudando alguns detalhes. Nesse caso, a inspiração
não veio de um diorama já pronto, mas de um vídeo que assisti na internet sobre
casas abandonadas, precisamente sobre uma, onde, no seu quintal, haviam alguns
carros das décadas de 60 e 70 simplesmente abandonados em meio ao mato e as árvores.
Há tempos estava querendo fazer algo do tipo,
mas não tinha nenhuma referência. Não queria fazer um diorama de uma casa de
fazenda (mas já tenho um em mente sobre esse tema) e sim um que retratasse uma
casa no estilo americana, não sendo uma casa simples, mas também não sendo uma
mansão. Seria uma típica casa americana de dois andares, com a parte da frente
ainda em bom estado, as laterais já desgastadas pelo tempo e a parte de trás da
casa já em estado de deterioração, com pedaços já faltando e várias partes
corroídas por cupins.
Os construtores de dioramas americanos citados
acima utilizam de vários recursos que são inviáveis para minha pessoa, como a
impressão 3D na construção de itens, uso de paredes prontas, feitas em polietileno,
assim como janelas e portas e outros detalhes, na maioria comprados prontos em
lojas de artigos para diorama.
Paredes prontas, feitas em polietileno.
Paredes prontas, feitas em polietileno.
Paredes prontas, feitas em polietileno.
Janelas prontas, feitas em polietileno.
Telhas corrugadas prontas, feitas em polietileno.
No meu caso, não tenho nem madeira balsa para
usar em meus dioramas e sendo assim, recorri novamente ao que tenho disponível,
o velho e já conhecido palito de sorvete.
Tanto para a estrutura da casa, como para as
portas e janelas eu fiz uso de palitos de sorvete colado com cola branca. Como
já citei em outros projetos, eu prefiro muito mais o uso da cola branca do que
a cola quente. Pode até demorar um pouco mais na secagem, mas na minha opinião
o acabamento fica muito melhor.
A escala é 1:24 e
iniciei o projeto elaborando o croqui da porta, das janelas e da casa, para
seguir as medidas.
Inicialmente, fiz o croqui apenas da parte da
frente da casa.
Apesar de parecer um
pouco maior, a porta e as janelas são propositalmente maiores do que numa casa
comum, como as que são usadas em casas antigas.
Cortando os palitos
de sorvete nas medidas necessárias, vou construindo as duas portas da frente.
Detalhes de como eu corto os palitos para fazer
as portas.
Depois de cortados na medida necessária, eu
corto os pedaços menores para colar sobre essa parte, escondendo a junção dos
dois palitos.
Porta finalizada ao lado do croqui.
Se reparar bem, ainda dá para notar as emendas
dos palitos, mas esse detalhe desaparecerá com o uso da tinta.
Começando a construção das janelas.
Geralmente os construtores de dioramas utilizam
polietileno para a construção das portas e paredes, deixando essas peças com
uma perfeição única, sem detalhes aparentes de madeira usada, ou já compram as
mesmas prontas, apenas tendo o trabalho de pintá-las.
Como eu não tenho acesso a esse material, eu
usei nas janelas, palitos de sorvetes também, porém, como se trata de uma
construção antiga e abandonada, eu não quero nada perfeitinho, quero uma
aparência de madeira desgastada, antiga, já com pedaços faltando e várias
imperfeições.
A exemplo dessa janela. Muitos poderiam dizer
que cortei muito grosseiramente o palito na base acima da janela, porém, ela
será recoberta por um tapume de madeira, dando a impressão de que alguém a pregou
na janela.
Depois de colocado o tapume de madeira, não dá
nem para perceber esse detalhe.
Reparem que todas as partes feitas até o
momento, possuem diversas imperfeições diferentes umas das outras.
Para não ficar todas iguais, algumas janelas
terão o tapume de madeira colocados pelo lado de fora, outras, pelo lado de
dentro, dando uma diferença entre uma e outra.
Para todas as janelas eu usei o mesmo croqui,
até mesmo para a janela central da parte superior da casa, porém, essas foram
juntadas por uma coluna central.
Uma amostra das peças sobre o croqui.
Para as janelas menores, vou usar o mesmo
croqui das janelas maiores, porém, usando como medida, apenas a parte superior
da janela.
Como disse antes, nada de perfeição nas peças.
Em todas elas, também fiz uso apenas de cola
branca.
Todas têm as mesmas medidas, porém, também
possuem imperfeições diferenciadas uma das outras.
Não é fácil cortar os palitos de sorvete na
medida desejada. No meu caso eu utilizo um bom e afiado estilete.
Outras janelas já prontas.
Observe os detalhes diferentes de cada uma,
como essa, com várias partes quebradas e penduradas.
Outra com apenas um dos lados ainda intacto.
Outra quebrada e sem nenhuma parte central.
E outra em estado ainda pior.
Aqui, todas as janelas já prontas e colocadas
no croqui para avaliação.
O mesmo croqui que usei para fazer a parte da
frente da casa, será usado para fazer a parte de trás também.
Detalhes da madeira da janela quebrada.
Detalhes dos “pregos” da janela.
Para fazer esses pregos, usei um pequeno arame
de fio de telefone que estava sobrando em casa.
Não foi fácil de coloca-los no palito de
sorvete, tive de usar uma agulha para fazer os buracos e depois colocar os
arames. Aqui a primeira pintura da janela com um
aspecto de desgastada.
Primeira pintura da porta, também com aspecto
de desgastada.
Hora de começar a pintar as outras janelas.
Em algumas partes eu exagero um pouco na cor
preta, para dar um ar de mais desgastado ainda.
Como a casa toda era branca, ainda resta um
pouco de tinta branca nas janelas, que já estão em estado avançado de
deterioração.
Em todas as janelas vai ter um resquício do que
um dia foi a cor dela.
Em algumas mais acentuadas e em outras nem tanto.
Outro detalhe é que não coloquei “pregos” em
todas as janelas, apenas em algumas, para dar uma aparência de que ainda não
estão enferrujados.
Como no caso dessa janela, onde eles quase não
aparecem.
A porta ainda faltando uma nova camada de
tinta.
Todas as peças pintadas.
No caso das janelas das laterais da casa e da
parte traseira, elas terão um aspecto bem desgastados, já as da frente da casa,
ainda terão a cor branca, também desgastada, porém ainda mantendo muita
parte com tinta. Para fazer esse efeito, primeiro eu passei um fundo mais escuro
nas peças, para depois pintá-las de branca e finalmente desgastá-las.
Resultado da pintura já com as partes
desgastadas.
Todas as peças já pintadas, faltando apenas a
segunda pintura da porta.
As janelas do centro também pintadas e
desgastadas.
Essas são as únicas que ainda terão vidros
inteiros e intactos.
Hora de começar a fazer o croqui das laterais.
Local onde ficará a janela.
A hora mais gostosa é a hora de colar os
palitos de sorvete sobrepostos um no outro para fazer uma angulação na parede.
É sempre bom já ir deixando algumas
imperfeições nas madeiras.
Nesse lado eu deixei um pequeno buraco na parede.
Para acentuar ainda mais a aparência de
desgaste da madeira eu fiz vários sulcos na madeira com o uso do estilete.
E esse efeito é ainda mais acentuado nas bordas
e onde há detalhes de madeira quebrada ou podre.
Antes de terminar esse lado, resolvi já pintar
para ver se estava no “caminho” certo.
Parede lateral pintada.
Parede lateral pintada, porém, ainda haverá
mais detalhes na pintura.
Porta pintada, junto das janelas também prontas.
Hora de fazer o croqui da outra lateral.
Essa como diferencial, terá duas janelas, ao
invés de apenas uma.
Novamente aquela hora gostosa de colar os
palitos de sorvete sobrepostos um no outro para fazer uma angulação na parede. Isso
para algumas pessoas pode ser uma tortura, no meu caso é um tipo de terapia.
Podem observar que ambas as laterais não estão
com os palitos totalmente alinhados, isso por que não uso nenhum tipo de
máquina para cortar os palitos, eles são cortados a mão, um a um e nem todos
tem o mesmo tamanho.
Porém, esse detalhe não irá aparecer na obra
finalizada, pois vou colocar uma madeira fechando esses cantos, a qual deixará
tudo na mesma linha.
Ambas as laterais pintadas, faltando apenas um
acabamento na pintura.
Ambas as laterais já com acabamento de pintura
branca. O objetivo dessa pintura é de mostrar que um dia a casa foi branca,
porém hoje encontra-se muito desgastada pela ação do tempo.
Assim como será feita na lateral da casa, na
parte superior da casa também haverá uma madeira de acabamento antes do
telhado.
Essa também será pintada com um fundo
envelhecido e retoques de branco.
Janelas da parte da frente da casa todas com
tapumes de madeiras prontas.
Não sei precisamente qual o tipo de madeira que
usei nessa parte, na verdade, essa madeira é uma “casca” daquelas madeiras usadas
em tapumes de construção reais.
Acabamentos da parte superior da casa já
pintados e desgastados.
Pode até parecer estranho numa casa abandonada
como essa, esse acabamento ainda ter tanta tinta branca, porém, levando-se em
consideração uma ação do tempo mais realista, como essa área fica mais
protegida dos intempéries da natureza, como sol e chuva, ela não apresenta
tanto desgaste como as áreas que sofreram com essas mesmas ações do tempo.
Algumas fotos em preto e branco para ver a
definição de realismo que já está apresentando.
Depois de pronta, vou usar esse recurso de
imagem para verificar o mesmo grau de realismo.
Na minha opinião pessoal, acredito que até
aqui, esteja no caminho certo.
Nas imagens em preto e branco dá para notar os
detalhes nos acabamentos.
Como as imperfeições nessa janela.
Os pregos e as madeiras quebradas nessa outra.
E os pequenos detalhes de madeira corroída na
parte superior dessa janela.
Maçaneta da porta da frente.
Para fazer essa maçaneta, usei um pedaço de
alumínio enferrujado, usando a técnica de enferrujar alumínio já descrito aqui
no blog com um pedaço de agulha, que dá um aspecto de que a bola da maçaneta
quebrou ao tentar ser forçada.
Ainda estou indeciso se coloco ou não a bola da
maçaneta ou se deixo ela com esse aspecto de quebrada, sinceramente, eu gosto
muito mais assim, mas vamos ver até o final se não vou mudar de ideia.
Hora de começar a parte de madeiramento da
frente da casa.
Novamente, todos os palitos de sorvete são
cortados um a um, até mesmo os menores pedaços são cortados a mão com uma
tesoura simples.
Para colar, novamente faço uso da cola branca.
Vou montando as paredes sobre o croqui com o
auxílio das janelas e porta, para poder deixar tudo já alinhado.
Nesse ponto do processo, é preciso ter muita
paciência e muito cuidado com o alinhamento dos palitos, mesmo não querendo a
perfeição nessa casa, também não quero que os palitos fiquem desalinhados.
Devido ao tamanho da casa, vou fazer ela
dividida em duas partes, e no final colar ambas juntas.
É um processo diferente, porém, mais fácil de
trabalhar com ambas as partes separadas, pois na hora de pintar, devido ao seu
grande tamanho, se fosse uma peça única, poderia envergar, estragando todo o
processo.
Começando a fazer a varanda da casa.
Novamente, não quero nada muito perfeito, por
isso você pode observar tábuas levantadas, empenadas propositalmente.
Ela vai ter na parte superior, os mesmos
detalhes da parte inferior.
Começando a parede do lado direito da casa.
Novamente seguindo o croqui.
Parede da parte da frente, finalizada, hora de comprar mais palitos de sorvete.
Na hora de comprar mais palitos de sorvete, fui pego de
surpresa com um aumento considerável no meu material de trabalho.
O pacote com 100 palitos de sorvete, passou de
dois reais e vinte centavos para quatro reais e oitenta centavos (em abril de
2017), sendo assim, mais que dobrou de valor em apenas poucos meses. Acho que
andei comprando palitos de mais e isso fez seu valor aumentar, mas na verdade,
estava o mesmo preço em todas as papelarias. Meu salário não aumenta dessa maneira em tão poucos
meses.
Juntando a varanda a frente da casa para
verificar como está o processo todo.
Fazendo a pintura de fundo da parte da frente
da casa do lado esquerdo.
Fazendo a pintura branca da parte da frente
da casa do lado esquerdo.
Fazendo a pintura de fundo da parte da frente
da casa do lado direito.
Ambas as partes da frente
da casa pintadas.
Colocando as janelas.
Detalhes das janelas colocadas.
Detalhes das janelas colocadas.
Detalhes de todas as janelas e portas colocadas.
Terminando a parte da frente da varanda.
Terminando a parte da frente da varanda.
Detalhe da frente da varanda, por onde passará o madeiramento do teto.
Madeiramento do teto da varanda.
Terminando as madeiras das laterais da varanda.
Colando os detalhes das laterais da varanda.
Terminando a parte do madeiramento do teto da varanda.
Detalhes das laterais da varanda.
Detalhes das laterais da varanda.
Testando a parte da frente da varanda.
Testando a parte da frente da varanda.
Testando a parte da frente da varanda.
Testando a parte da frente da varanda, foto em preto e branco, para avaliar o nível de realismo até o momento.
Fazendo a parte de ripas da varanda.
Parte de ripas da varanda finalizada, aguardando pintura e telhas.
Na parte de trás da casa, vai haver mais
imperfeições nas paredes e uma delas é um enorme buraco causado pela rachadura
e queda de uma parte da parede, mas, eu não quero que seja possível ver a parte
interna da casa por esse buraco e para isso, vou fazer uma espécie de parede
interna de madeira, como nas casas americanas reais.
Parede interna de madeira finalizada e pintada.
Usando as mesmas medidas do croqui da parte da
frente, começo a fazer a parte de trás da casa.
Também já testo a parede interna de madeira,
colocando-a abaixo do buraco da parede externa.
Resultado de como vai ficar a parede interna de
madeira finalizada e pintada.
Aproveitei que estava trabalhando com tinta e
pintei toda a varanda com um aspecto de desgastado, para depois pintar de
branco.
Detalhes da varanda pintada.
Detalhes da varanda pintada.
Detalhes da varanda pintada.
Enquanto esperava a tinta secar, colei os
tapumes de madeira nas outras janelas que ainda estavam sem.
Reparem que nessa janela, deixei um vidro
inteiro na parte superior da mesma.
E pequenos cacos na parte inferior.
Depois que a tinta secou, colei na parte
superior da varanda, pedaços de madeira de tapume, porém esses de cor mais
clara do que eu usei nas janelas.
Nesse telhado eu também vou deixar várias
imperfeições, aparentando que o vento e a chuva já fizeram bastante estrago
nele.
Por isso é possível ver de baixo para cima,
alguns vãos entre as “telhas”.
Varanda pintada de branca, faltando apenas
fazer os detalhes de desgaste da tinta.
Varanda pintada de branca, faltando apenas
fazer os detalhes de desgaste da tinta.
Varanda pintada de branca, faltando apenas
fazer os detalhes de desgaste da tinta.
Começando a pintar o telhado.
Carregando mais na tonalidade escura, para dar
a impressão de telha velha.
Testando a varanda na frente da casa.
Testando a varanda na frente da casa.
Hora de voltar para a parte traseira da casa e
terminar o outro lado.
Detalhe dos buracos existentes na parte
superior da casa, que aparentemente está mais comprometida do que a parte
inferior.
Já fiz também uma porta, que assim como a porta
da frente é um pouco maior que uma porta normal, lembrando muito as portas de
casa de fazenda.
Essa porta vai ter a parte de baixo totalmente corroída
e com vários detalhes expostos.
Para fazer a parte externa da porta, vou usar a
mesma madeira que usei para fazer o tapume das janelas, porém, essa será
pintada.
Pintura da parte interna da porta finalizada.
Madeira externa da porta colada, reparem que
ainda ficou pequenos pedaços da mesma madeira na parte de baixo da porta.
Ambos os lados da parte de trás da casa já
pintados, mas ainda vou fazer alguns retoques e pequenos detalhes depois de
terminar a montagem da casa.
Também vou fazer alguns detalhes internos, para
que não seja possível ver nada de fora para dentro da casa pelos buracos e vãos
existentes na parte exterior da casa.
Chegou a hora que eu mais gosto quando estou
montando uma casa de palitos de sorvete, a hora de juntar tudo.
Como dá para observar, as partes ainda não
estão coladas, estão apenas encostadas umas nas outras.
Mas já dá para ter uma noção de como vai ficar
depois de tudo colado.
Vista da parte da frente da casa.
Vista lateral da casa.
Mas olhando atentamente agora, com ela do jeito
que vai ficar depois de tudo colado, tem uma coisa que está me chamando muito a
atenção e provavelmente vou modificar.
Vista da outra lateral da casa.
Foto em preto e branco para avaliar o realismo
até o momento.
Através das fotos em preto e branco, pude ter
uma noção do que estava me incomodando e era o tamanho dessa varanda. Apesar de
seguir as dimensões, achei que ela ficou muito grande, quase que ficando como
uma garagem em frente da casa.
Gosto de avaliar o realismo de uma obra tirando
fotos em preto e branco, assim, quando você dá um zoom na imagem, se ela está o
mais próximo possível de uma imagem de um objeto real, a pessoa que está
olhando vai acabar ficando na dúvida se é uma foto de um diorama ou se é a foto
do objeto verdadeiro.
Pintura da porta finalizada.
Utilizando o mesmo alumínio que usei na
maçaneta da porta da frente, fiz uma maçaneta para a porta de trás da casa e
usei também para fazer as dobradiças, com um aspecto de enferrujadas.
O resultado ficou assim.
Mas eu não queria um buraco enorme na parte de
baixo da porta, então usei que provavelmente qualquer proprietário de uma casa há
muito abandonada usaria, um pedaço de “telha ondulada” para fechar o buraco, “pregando”
a “telha” pela parte de dentro da casa.
Para fazer essa telha, usei alumínio de lata de refrigerante comum e o
processo de envelhecer e enferrujar alumínio descrito aqui no blog (procure por
“efeito ferrugem” no índice do blog para saber mais sobre essa técnica) e o efeito final ficou assim.
Como não estava satisfeito com o tamanho da
varanda, decide desfazer essa varanda e fazer uma nova com dimensões menores.
Vou usar apenas a parte da frente da varanda
para fazer a nova e com o restante da estrutura, já que ela estava parecendo
uma garagem, vou fazer exatamente isso com ela, uma garagem.
Reforçando a estrutura da garagem.
As novas medidas da varanda, bem menor se
comparada ao que estava antes.
Detalhes da nova varanda sendo feita.
Ao mesmo tempo, fazendo a parte de trás da
garagem.
Parte de trás da garagem já pintada com um
aspecto de bem desgastada.
Fazendo a lateral externa da garagem.
Aumentando o tamanho da garagem.
Avaliando o tamanho da garagem em relação ao Chevrolet
Corvette.
Avaliando o tamanho da garagem em relação ao Chevrolet
Corvette.
Colando e pintando as novas partes superiores
da varanda.
Colando e pintando as novas partes superiores
da varanda.
Aproveitei para pintar também as novas partes
da garagem.
Pintura interna e externa da garagem.
Aspecto de rústico na pintura da garagem.
Avaliando a garagem em relação a lateral da
casa com o Chevrolet Corvette dentro.
Avaliando a garagem em relação a lateral da casa com o Chevrolet Corvette dentro.
Avaliando a garagem em relação a lateral da casa com o Chevrolet Corvette dentro.
Avaliando a garagem em relação a lateral da casa com o Chevrolet Corvette dentro.
Resolvi mudar de carro e coloquei o Ford
Thunderbird no lugar do Chevrolet Corvette.
Observe que coloquei algumas telhas espalhadas
na parte feita nova da garagem.
A mudança Chevrolet Corvette para o Ford
Thunderbird foi proposital, pois apesar de ambos os carros serem de 1957, o
tamanho do Ford Thunderbird é maior em relação ao do Chevrolet Corvette.
Se usasse um carro na mesma escala (1/24),
porém um modelo maior, como um Chevrolet Impala 1959, ele não caberia na
garagem.
E isso fica evidente quando se vê a garagem de
cima.
Sendo assim, começo a pensar se realmente
deveria usar essa garagem nesse diorama.
Embora seja possível notar que a largura da garagem
ficou muito próxima da largura da casa (não disse que essa varanda estava muito
grande!)
A casa que usei como referência para fazer esse
diorama, não possuía uma garagem, apenas um pequeno cômodo na lateral que
parece ser um quarto de ferramentas ou algo do tipo.
Observando a varanda nova dá para perceber que
visualmente ficou bem melhor do que estava antes.
Bem melhor.
Vista lateral da casa e da varanda.
Vista da parte traseira da casa.
Vista lateral da casa.
Vista da parte traseira da casa, observe que por dentro eu coloquei um papel pintado de preto pelo lado de dentro para fechar todas as brechas da casa.
Mas pelo lado de fora, ele continua branco, pois vai ter outro tipo de acabamento.
Vista da parte da frente da casa.
Agora começa a minha indecisão, mantenho a
garagem ao lado ou retiro e deixo apenas a casa como a que usei como
referência?
O Chevrolet Bel Air 1957 que aparece nessa
foto, foi transformado exclusivamente para esse diorama.
Já o Ford Thunderbird 1957 está apenas para ter
noção do tamanho da garagem.
Muito bem, depois de algum tempo avaliando,
observando e pensando, decidi não colocar a garagem nesse diorama, ela será
usada em outro diorama que já estou esquematizando.
O Chevrolet Bel Air 1957 que aparece na foto,
será usado e vai ficar, como já estava pensando desde o início no meio da mata,
entre as árvores (por isso já está cheio de folhas). Mas a garagem não irá
fazer parte da casa, já está decidido.
Preparando para colar definitivamente as partes
da casa.
Preparando para colar definitivamente as partes
da casa.
Preparando para colar definitivamente as partes
da casa.
A casa já colada e com a parte da madeira que
fará parte do teto já no lugar.
Para fazer essa viga central do teto, usei
palitos de sorvete também.
As duas vigas prontas, como a casa será
fechada, não vou fazer todo o madeiramento interno da casa, pois essa não será
possível ser visualizada pelo lado de fora.
Começando a parte do telhado da casa.
Para fazer o telhado, estou usando um pedaço de
cartolina como base e sobre ela estou colando madeira de tapume de construção,
na verdade essa madeira é apenas uma lâmina da chapa de compensado.
Inicialmente não parece grande coisa, mas na
realidade, dá um trabalho cortar e colar toda essa madeira.
Depois de terminar o telhado, vou usar o mesmo
processo de pintura que usei para dar um ar de telha velha na telha da garagem.
Também vou fazer os detalhes abaixo das telhas
para que a cartolina não fique aparente.
Vista de cima, para avaliar o resultado até o
momento.
Como vocês já perceberam, se eu não gostar do
resultado final, eu desmancho tudo e começo novamente.
Ainda não está terminada, mas a casa já serviu
de cenário para algumas fotos, como essa com o meu Chevrolet 1939.
Ou essa com o minha pick-up Chevrolet 1957.
Ficou um contraste interessante a foto de
carros em bom estado, estacionado em frente à casa abandonada.
Da esquerda para a direita, Chevrolet Bel Air
1957 vermelho, Chevrolet Corvette 1957 Amarelo, pick-up Chevrolet 1957 preta e Chevrolet
1939 verde.
Não foi proposital, mas coincidentemente, todos
os modelos usados aqui, são da Chevrolet, inclusive o Bel Air 1957 que
caracterizei como conversível abandonado, era exatamente igual ao modelo
vermelho que aparece nessa foto, porém, sem condições de ser restaurado.
Hora de fazer as cercas que ficaram em frente à casa abandonada.

Fazendo os portões da casa abandonada.
Usando alumínio, fiz quatro dobradiças para que o portão possa ser aberto e fechado.
Fiz os portões usando palitos de sorvete, e dei um desenho diferente a ele, se comparado com a cerca.

Cerca e portão juntos.

Fazendo mais cerca, para a lateral da casa.
Fiz uma foto durante a noite para ter uma ideia se estava na direção certa.
E pelo jeito que ficou as fotos, parece que estou.
Como toda a casa tem um aspecto de abandonada, a cerca não poderia ser diferente, por isso tem pedaços quebrados e alguns tortos.

Apenas coloquei a cerca para ter uma ideia de como ficaria no final.
Mas ainda tem muita coisa para ser feito.
Ainda ha muito trabalho pela frente, mas acredito que já tenha chegado a metade.
Uma visão lateral da casa abandonada.
Como eu disse antes, os portões poderão serem abertos e fechados.
Pintura desgastada também no portão.

Para fazer a árvore, eu precisei de uma ajuda da mãe natureza, usando dois galhos secos de um limoeiro.

Mas as vezes, é preciso dar uma força para a mãe natureza, sendo assim, juntei várias partes de ambos os galhos para dar formato a apenas um, como se fosse uma árvore morta.
O resultado final ficou assim.
Com o telhado terminado, é hora de me concentrar novamente na entrada da casa.
Comecei a fazer a nova entrada.
Primeiramente, fiz o madeiramento.
Enquanto esperava a cola secar, resolvi fazer os detalhes que ficam entre o piso inferior e o superior da casa, eu sabia que as pontas dos palitos de sorvete que eu cortei, não seriam guardadas em vão.
Usando as pontas dos palitos e colando as mesmas em palitos de sorvete, fiz os detalhes da frente da casa, depois foi só pintar e colar no lugar.
Depois de coladas e pintadas, foi a vez de colar a nova entrada da casa, já com as telhas no lugar.
E por falar em pintar, também comecei a pintar o telhado da casa.
Se fosse uma casa nova, teria feito o telhado todo certo e alinhado, mas como queria um aspecto de abandonado no telhado também, fiz algumas partes com defeitos, como se a madeira interna já estivesse prestes a desabar.
Também deixei uns remendos nas telhas, como se essas estivessem sobrando sobre a casa.
Outros pequenos detalhes que também já deixei pronto, foram os acabamentos laterais da casa.
Telhado com a pintura finalizada.
Tomando cada vez mais a forma de uma casa.
Hora de colocar tudo sobre uma base de isopor para começar a fazer as medidas.
Também coloquei o Bel Air 1957 ao lado, onde ficará a árvore e as cercas da casa.
Olhando por essa janela, ainda é possível ver o interior da casa, isso é um problema que vou ter que resolver, pois, por mais difícil que seja alguém olhar lá dentro, eu não quero que ele veja o fundo de papel que deixei para tampar os buracos deixados do lado de trás da casa.
Nessa hora minha imaginação começa a trabalhar e eu começo a pensar e repensar decisões que já foram tomadas.
Por hora, essa é a visão geral da casa com as cercas, o carro e a árvore.

Fazendo os portões da casa abandonada.
Usando alumínio, fiz quatro dobradiças para que o portão possa ser aberto e fechado.
Fiz os portões usando palitos de sorvete, e dei um desenho diferente a ele, se comparado com a cerca.

Cerca e portão juntos.

Fazendo mais cerca, para a lateral da casa.
Fiz uma foto durante a noite para ter uma ideia se estava na direção certa.
E pelo jeito que ficou as fotos, parece que estou.
Como toda a casa tem um aspecto de abandonada, a cerca não poderia ser diferente, por isso tem pedaços quebrados e alguns tortos.

Apenas coloquei a cerca para ter uma ideia de como ficaria no final.
Mas ainda tem muita coisa para ser feito.
Ainda ha muito trabalho pela frente, mas acredito que já tenha chegado a metade.
Uma visão lateral da casa abandonada.
Como eu disse antes, os portões poderão serem abertos e fechados.
Pintura desgastada também no portão.

Para fazer a árvore, eu precisei de uma ajuda da mãe natureza, usando dois galhos secos de um limoeiro.

Mas as vezes, é preciso dar uma força para a mãe natureza, sendo assim, juntei várias partes de ambos os galhos para dar formato a apenas um, como se fosse uma árvore morta.
O resultado final ficou assim.
Com o telhado terminado, é hora de me concentrar novamente na entrada da casa.
Comecei a fazer a nova entrada.
Primeiramente, fiz o madeiramento.
Enquanto esperava a cola secar, resolvi fazer os detalhes que ficam entre o piso inferior e o superior da casa, eu sabia que as pontas dos palitos de sorvete que eu cortei, não seriam guardadas em vão.
Usando as pontas dos palitos e colando as mesmas em palitos de sorvete, fiz os detalhes da frente da casa, depois foi só pintar e colar no lugar.
Depois de coladas e pintadas, foi a vez de colar a nova entrada da casa, já com as telhas no lugar.
Enquanto minha imaginação trabalha, decidi colocar meu foco em outra coisa para não passar do limite com essa casa, sendo assim, resolvi fazer a chaminé da casa. Para isso, usei um pedaço de EVA de um velho rodo que estava jogado no quintal de casa para fazer os blocos de tijolo da chaminé.
Acima, uma foto de um EVA colocado no rodo, sempre que possível, recicle os materiais que você tem em casa.
Não se preocupe, eu sei que tijolos não são azuis, mas depois de terminado você vai ver que ficou muito parecido com blocos de tijolo.
A chaminé terminada, porém não usei essa chaminé por dois motivos. Primeiro, eu me baseei numa chaminé que vi na internet, porém, só depois de pronta que eu percebi que esse modelo é muito moderno para a época da casa, então decidi não usar.
O segundo motivo, foi uma "mancada" minha mesmo, pois não usei nada entre um bloco e outro. Se você reparar bem em qualquer muro, ele tem um elemento de ligação entre um tijolo e outro, que seria o cimento. Nesse caso, se eu tivesse usado cola quente, essa cola seria meu elo de ligação entre um tijolo e outro, porém como usei cola branca, ela demora um tempo para secar e com o passar do tempo, ela foi escorrendo para fora dos blocos, deixando a chaminé com um aspecto de que foram apenas colocados os blocos uns sobre os outros.
Para resolver esse problema, cortei um mouse pad velho que estava em algum canto de casa em pequenas tiras e fui colocando essas tiras entre um tijolo e outro.
Finalmente consegui o aspecto que queria.
O corpo da chaminé estava pronto, faltava a base, que devido a inclinação do telhado, teria que ser feita seguindo esse ângulo.
Teste para verificar a angulação da base.
Apesar da base ser angulada, o corpo da chaminé tem que ficar em angulo de 90 graus.
Primeira pintura da chaminé.
Hora de fazer o acabamento da pintura.
Nos vãos entre um tijolo e outro, coloquei cimento de verdade para maior realismo e na parte superior, coloquei cal hidratada.
Apesar de, na foto não parecer, o corpo da chaminé está na angulação correta.
Chaminé vista pela frente da casa.
A chaminé vista por baixo da casa, pela parte de trás.
Terminando de colocar cimento entre os tijolos.
Tijolos pintados de cores diferentes, uns mais fortes, outros mais escuros.
A parte superior da chaminé também foi pintada para dar a impressão de sujeira, causada pela fuligem de lenha ou carvão queimado.
Chaminé concluída.
Visão geral da casa até o momento.
Visão da parte traseira da casa até o momento.
Novamente, uma coisa está me incomodando nessa casa. Eu pesquisei muitas casas abandonadas para a construção dessa e a maioria não tem cercas, mas como algumas possuem cercas, resolvi fazer a cerca para essa também, mas você já viu alguma casa ter uma cerca e o proprietário deixar o carro do lado de fora dela? Pois bem, provavelmente não e confesso, nem eu.
Sendo assim, seguindo o raciocínio lógico de que se há uma cerca, tudo relacionado a casa deve estar na parte de dentro da cerca, coloquei dois carros nesse espaço ao lado da casa, debaixo da árvore morta.
Para a saída dos carros, construí um novo portão de madeira, o que vai aumentar o tamanho do quintal da casa.
Este portão também possui dobradiças feitas com alumínio.
Podendo ser deixado aberto ou fechado.
Em uma das casas que me baseei para a construção dessa, mostra dois carros antigos abandonados no quintal da casa e um terceiro carro abandonado mais próximo da casa com uma enorme árvore caída sobre ele, porém o quintal dessa casa é enorme.
Nessa foto aérea, dá para se ter uma noção do tamanho da área da casa (aquele ponto vermelho claro ao lado de uma árvore é um dos carros), claro que eu gostaria de fazer uma cena parecida com essa, mas não ha tanto espaço assim em casa, sendo assim, tive que repensar sobre o que faria no quintal da casa.
Uma das opções, foi deixar de lado o Chevrolet Bel Air 1957 e voltar com duas peças que eu já havia descartado para esse projeto: O Ford Thunderbird 1957 e a garagem.
Eu sei que provavelmente, quem está acompanhando a construção desde o começo, leu que já estava decidido que eu não usaria a garagem nesse diorama, porém, se você analisar bem as fotos, vai perceber que o estado dos carros abandonados nessa cena acima, não estão tão ruim, apesar de abandonados, eles mantem a maioria da pintura intacta, já o Bel Air 1957 que eu customizei, fiz pensando em deixá-lo como se fosse abandonado em meio a uma floresta, o que viria bem acompanhado nessa obra, mas avaliando o espaço que tenho, não conseguiria fazer uma mini floresta nesse espaço e o Bel Air ficaria um tanto fora do contexto, sendo um carro muito deteriorado, num local onde nem tem tanta floresta assim.
Uma opção é deixar o Bel Air 1957 para ser usado em um outro diorama de "abandonado numa floresta" como na foto acima, que seria muito mais o estilo que ele foi customizado.
Seguindo essa teoria, coloquie os portões da garagem junto da cerca mesmo sem pintar.
A garagem com o Ford Thunderbird 1957 de volta ao lado da casa.
E fiquei analisando toda a obra.
Ainda não estou bem decidido, mas provavelmente essa será finalmente a última vez que mexo com a garagem e como mencionei no texto acima, outro carro provavelmente não caberia nessa garagem.
Sendo assim, o Ford Thunderbird vai ser o carro que ficará abandonado ao lado da casa.
Mas depois de pronto, nada impede que outros carros possam aparecer em algumas fotos em frente a casa também.
Nessa foto, uma visão geral da casa até o momento.
Ford Thunderbird 1957 abandonado na garagem.
Visão da parte de trás da casa com a garagem.
Um detalhe que ainda me incomodava era a visão da parte interna da casa por essa janela, a única que ainda está aberta e possui vidros.
Para resolver esse problema, eu fiz duas paredes e um assoalho para ficar dentro da casa, nas paredes, usei um papel de parede com aspecto bem antigo e já bem gasto.
De um lado, tem uma porta que dá acesso a um quarto, onde é possível ver a janela fechada com madeira, assim como a janela desse próprio cômodo também está fechada com madeira e taboas.
Do outro lado, uma porta menor, que dá acesso a outro quarto, bem mais escuro.
Se alguém conseguir ver dentro da casa, pelo lado de fora, vai ser essa visão que a pessoa terá da parte interna.
Outra visão que a pessoa terá da parte interna.
Outra visão que a pessoa terá da parte interna.
Base de isopor já pronta.
Base de isopor já pronta com as cercas coldas.
Enquanto fazia a base com o isopor, resolvi colocar outro carro na garagem, um Ford 1956.
E não é que ele ficou melhor que o Thunderbird 1957, pelo menos na minha opinião, sem falar que o fato dele acender as luzes, deixa a casa com um aspecto muito mais de assombrada.
Madeira para a base, já marcada com o tamanho do isopor.
Serrando a madeira para a base.
Madeira para a base serrada junto ao isopor.
Colando a madeira na base de isopor.
Aproveitei que a base de madeira já havia sido colada no isopor e fiz uma montagem de um cenário, usando todos os meus dioramas e para esconder o isopor, usei areia.
Com isso eu poderia ter uma noção de como estava ficando a construção até o momento.
Confesso que gostei do resultado.
Também confesso que gostei mais do Ford Fairlane Crown Victoria 1956 na garagem, do que qualquer outro carro.
Com a chegada da noite, vem também o aspecto que dá um ar mais sombrio a casa, a escuridão.
Escuridão que é iluminada pelos faróis de um carro abandonado ha anos na garagem de uma velha casa abandonada. É ou não é um tanto sinistro?
Parte de trás da casa.
Cenário da casa com um carro passando por ela.
Deixando o cenário de lado (vou fazer uma postagem somente sobre esse cenário que montei com meus dioramas) voltei a me dedicar a base da casa e comecei colocando terra na base de isopor, depois foi a vez de fazer as pedras e gramas da entrada da garagem.
Terra e grama da entrada da casa.
Terra e grama na cerca da casa. Todo o quintal vai ter grama, como se estivesse a muito abandonado e para isso comprei 10 metros de fio de sisal e tingi da cor verde, porém, acredito que essa não será a única cor de grama da casa.
Uma visão geral até o momento da entrada da casa.
Tem muito quintal para colocar a grama.
Uma visão de cima da casa.
Colando mais grama no quintal da casa.
Essa grama tem variados tamanhos, como se estivesse a muito tempo sem ninguém cuidando do jardim.
Como mencionei antes, a grama não vai ser somente verde, tem a grama mais clara, que seria um tipo de grama seca, já morta.
Pelo lado de fora da casa, também temos grama seca.
Essa grama seca, seria um caminho por onde as pessoas que se atrevem a entrar no quintal da casa passam, por isso tem uma espécie de dois "caminhos" de grama seca que levam até ao lado da casa, um próximo a cerca e outro próximo da casa.
Visão da casa pelo lado de fora da cerca.
Uma visão do quintal até o momento.
Toda essa grama é feita com fio de sisal e para colar na base, não tem segredo, corto o fio na medida que eu preciso e enquanto estou segurando o fio já cortado na mão, passo cola na parte inferior do "tufinho" de grama colocando um a um na base. É um passa tempo incrível.
Na verdade, costumo fazer esse trabalho nos finais de semana, durante as madrugadas e certo sábado, comecei a cortar e colar grama na base a 01:00 hora da manhã e quando parei para ver novamente a hora, já eram quase 04:00 horas da manhã, mesmo sendo um trabalho prazeroso, por ser feito um a um, demora para aparecer o resultado final.
Detalhes da lateral da casa.
Detalhes da janela da casa.
Detalhes da outra janela da casa.
Observe no detalhe das janelas que é possível ver os pregos entre a madeira podre.
Detalhes do telhado da garagem da casa.
Para resolver esse problema, cortei um mouse pad velho que estava em algum canto de casa em pequenas tiras e fui colocando essas tiras entre um tijolo e outro.
Finalmente consegui o aspecto que queria.
O corpo da chaminé estava pronto, faltava a base, que devido a inclinação do telhado, teria que ser feita seguindo esse ângulo.
Teste para verificar a angulação da base.
Apesar da base ser angulada, o corpo da chaminé tem que ficar em angulo de 90 graus.
Primeira pintura da chaminé.
Hora de fazer o acabamento da pintura.
Nos vãos entre um tijolo e outro, coloquei cimento de verdade para maior realismo e na parte superior, coloquei cal hidratada.
Apesar de, na foto não parecer, o corpo da chaminé está na angulação correta.
Chaminé vista pela frente da casa.
A chaminé vista por baixo da casa, pela parte de trás.
Terminando de colocar cimento entre os tijolos.
Tijolos pintados de cores diferentes, uns mais fortes, outros mais escuros.
A parte superior da chaminé também foi pintada para dar a impressão de sujeira, causada pela fuligem de lenha ou carvão queimado.
Chaminé concluída.
Visão geral da casa até o momento.
Visão da parte traseira da casa até o momento.
Novamente, uma coisa está me incomodando nessa casa. Eu pesquisei muitas casas abandonadas para a construção dessa e a maioria não tem cercas, mas como algumas possuem cercas, resolvi fazer a cerca para essa também, mas você já viu alguma casa ter uma cerca e o proprietário deixar o carro do lado de fora dela? Pois bem, provavelmente não e confesso, nem eu.
Em uma das casas que me baseei para a construção dessa, mostra dois carros antigos abandonados no quintal da casa e um terceiro carro abandonado mais próximo da casa com uma enorme árvore caída sobre ele, porém o quintal dessa casa é enorme.
Nessa foto aérea, dá para se ter uma noção do tamanho da área da casa (aquele ponto vermelho claro ao lado de uma árvore é um dos carros), claro que eu gostaria de fazer uma cena parecida com essa, mas não ha tanto espaço assim em casa, sendo assim, tive que repensar sobre o que faria no quintal da casa.
Uma das opções, foi deixar de lado o Chevrolet Bel Air 1957 e voltar com duas peças que eu já havia descartado para esse projeto: O Ford Thunderbird 1957 e a garagem.
Eu sei que provavelmente, quem está acompanhando a construção desde o começo, leu que já estava decidido que eu não usaria a garagem nesse diorama, porém, se você analisar bem as fotos, vai perceber que o estado dos carros abandonados nessa cena acima, não estão tão ruim, apesar de abandonados, eles mantem a maioria da pintura intacta, já o Bel Air 1957 que eu customizei, fiz pensando em deixá-lo como se fosse abandonado em meio a uma floresta, o que viria bem acompanhado nessa obra, mas avaliando o espaço que tenho, não conseguiria fazer uma mini floresta nesse espaço e o Bel Air ficaria um tanto fora do contexto, sendo um carro muito deteriorado, num local onde nem tem tanta floresta assim.
Uma opção é deixar o Bel Air 1957 para ser usado em um outro diorama de "abandonado numa floresta" como na foto acima, que seria muito mais o estilo que ele foi customizado.
A garagem com o Ford Thunderbird 1957 de volta ao lado da casa.
E fiquei analisando toda a obra.
Ainda não estou bem decidido, mas provavelmente essa será finalmente a última vez que mexo com a garagem e como mencionei no texto acima, outro carro provavelmente não caberia nessa garagem.
Sendo assim, o Ford Thunderbird vai ser o carro que ficará abandonado ao lado da casa.
Mas depois de pronto, nada impede que outros carros possam aparecer em algumas fotos em frente a casa também.
Nessa foto, uma visão geral da casa até o momento.
Ford Thunderbird 1957 abandonado na garagem.
Visão da parte de trás da casa com a garagem.
Um detalhe que ainda me incomodava era a visão da parte interna da casa por essa janela, a única que ainda está aberta e possui vidros.
Outra visão que a pessoa terá da parte interna.
Partindo da ideia de que vou manter a garagem no contexto, resolvi fazer uma prateleira para deixar ao lado do carro.
Como em toda garagem abandonada, essa também vai ter vários objetos antigos deixados nela.
Usando novamente palitos de sorvete, apenas arredondei os cantos superiores para um melhor acabamento.
Estrutura pronta, falta a pintura.
Pintura de envelhecimento pronta.
Pintura de envelhecimento pronta.
Após a pintura de envelhecimento, passei uma tinta verde, seguida de algumas pinceladas de tinta preta.
Pintura pronta.
Prateleira no local onde irá ficar.

Um item que estava me incomodando era a árvore que fiz para esse diorama.
Não gostei do tamanho que ela ficou, caso usasse aquela árvore natural, ficaria muito grande e pesada.
Então resolvi fazer uma árvore de arame.
Usando dez metros de arame que sobrou, depois da reforma do quintal, cortei-o em vários pedaços de aproximadamente 50 centímetros.
Enrolei todos juntos e fiz as raízes e os galhos.
Para fazer as pontas, usei arame mais fino.
Depois de pronta a estrutura, passei uma massa de biscuit em toda a armação.
Estrutura pronta.
Raízes prontas.
Primeira pintura feita na cor marrom.
Primeira pintura feita na cor marrom.
Segunda pintura feita na cor verde.
Segunda pintura feita na cor verde.
Detalhes da pintura feita na cor preta.
Detalhes da pintura feita na cor preta.
Para fazer a copa, usei palha de aço pintada e colada nas pontas.
Depois coloquei orégano para fazer o efeito das folhas.
Ainda esperando secar para colocar mais palha de aço e mais orégano.
Depois de tudo seco, coloquei mais uma camada de palha de aço aberta para fazer a copa da árvore.
E mais orégano sobre a copa para dar o efeito de folha seca.
Passei um pouco de marrom para dar uma cor de tronco de árvore no corpo da árvore.
Ainda estou indeciso quanto a quantidade de folhas nessa árvore, talvez, coloque um pouco a mais de folhas.
Mas como no início minha intenção era de colocar uma árvore morta ao lado da casa, talvez eu já tenha passado dos limites nessa árvore.
Uma visão aérea de como está ficando ajuda a ter boas ideias.
Visão lateral.
Uma visão noturna do estado da casa até o momento, parte da frente da casa.
Uma visão noturna do estado da casa até o momento, parte de trás da casa.
Outra visão noturna do estado da casa até o momento, parte da frente da casa e garagem.
É chegada a hora de terminar a parte do telhado, primeiramente, coloquei um pouco de verde no telhado, pois como ele é feito basicamente de madeira, com o passar dos anos, ele foi criando musgo e até mesmo pequenos tufos de mato.
Também já colei a chaminé e as calhas enferrujadas em todo o telhado.
Uma visão da lateral da casa.
O telhado foi finalmente colado no lugar e aproveitei para pintar debaixo das janelas, sujeiras deixadas pela chuva (ainda vou retirar o excesso de tinta para não ficar tão grosseiro assim).
Hora de começar a fazer os últimos detalhes em madeira do acabamento do telhado.

Detalhes da madeira que fica abaixo do telhado exposta.
Terminando a parte da madeira debaixo do telhado.
Terminando a parte da madeira debaixo do telhado.
Detalhes da madeira que fica abaixo do telhado exposta.
Detalhes das madeiras que ficam abaixo do telhado na parte traseira da casa.
Terminando a parte da madeira debaixo do telhado.
Terminando a parte da madeira debaixo do telhado.
Telhado da garagem terminado.
Terminado a parte estrutural da casa.
Faltando pequenos detalhes, debaixo do telhado.
Visão lateral da casa.
Visão lateral da casa.
Visão da parte de trás da casa.
Visão da parte de trás da casa, faltando a base.
Pintura de envelhecimento pronta.

Um item que estava me incomodando era a árvore que fiz para esse diorama.
Raízes prontas.
Primeira pintura feita na cor marrom.
Primeira pintura feita na cor marrom.
Depois de tudo seco, coloquei mais uma camada de palha de aço aberta para fazer a copa da árvore.
E mais orégano sobre a copa para dar o efeito de folha seca.
Passei um pouco de marrom para dar uma cor de tronco de árvore no corpo da árvore.
Ainda estou indeciso quanto a quantidade de folhas nessa árvore, talvez, coloque um pouco a mais de folhas.
Mas como no início minha intenção era de colocar uma árvore morta ao lado da casa, talvez eu já tenha passado dos limites nessa árvore.
Uma visão aérea de como está ficando ajuda a ter boas ideias.
Visão lateral.
Uma visão noturna do estado da casa até o momento, parte da frente da casa.
Uma visão noturna do estado da casa até o momento, parte de trás da casa.
É chegada a hora de terminar a parte do telhado, primeiramente, coloquei um pouco de verde no telhado, pois como ele é feito basicamente de madeira, com o passar dos anos, ele foi criando musgo e até mesmo pequenos tufos de mato.
Também já colei a chaminé e as calhas enferrujadas em todo o telhado.
Uma visão da lateral da casa.
O telhado foi finalmente colado no lugar e aproveitei para pintar debaixo das janelas, sujeiras deixadas pela chuva (ainda vou retirar o excesso de tinta para não ficar tão grosseiro assim).
Hora de começar a fazer os últimos detalhes em madeira do acabamento do telhado.

Detalhes da madeira que fica abaixo do telhado exposta.
Telhado da garagem terminado.
Visão lateral da casa.
Base de isopor já pronta.
Madeira para a base serrada junto ao isopor.
Aproveitei que a base de madeira já havia sido colada no isopor e fiz uma montagem de um cenário, usando todos os meus dioramas e para esconder o isopor, usei areia.
Deixando o cenário de lado (vou fazer uma postagem somente sobre esse cenário que montei com meus dioramas) voltei a me dedicar a base da casa e comecei colocando terra na base de isopor, depois foi a vez de fazer as pedras e gramas da entrada da garagem.
Terra e grama na cerca da casa. Todo o quintal vai ter grama, como se estivesse a muito abandonado e para isso comprei 10 metros de fio de sisal e tingi da cor verde, porém, acredito que essa não será a única cor de grama da casa.
Uma visão geral até o momento da entrada da casa.
Colando mais grama no quintal da casa.
Essa grama tem variados tamanhos, como se estivesse a muito tempo sem ninguém cuidando do jardim.
Detalhes da outra janela da casa.
Detalhes da lateral da casa.
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