Dioramas: outubro 2016

Foto feita em ambiente natural

Esse foi sem dúvida o meu maior desafio na realização de um diorama até o momento, foi o primeiro diorama que eu fiz com tantos detalhes, nem mesmo o diorama do já citado ferro-velho que eu fiz, se compara ao nível de dificuldades e detalhes desse diorama.

A inspiração veio de um diorama que eu encontrei na internet feito por Chuck Doan em escala 1/48 e não tenho vergonha de dizer que provavelmente o meu não chegara nem perto da perfeição do diorama feito por ele.

Ele utiliza recursos que são inimagináveis para minha pessoa como, por exemplo, os detalhes que o diorama possui (bomba de gasolina, baldes, ferramentas, etc), os quais são feitos primeiramente os desenhos das peças em escala no photoshop em 3D e depois, encaminhado a uma empresa que faz as peças com uma impressora 3D num processo conhecido como Prototipagem Rápida ou apenas impressão em 3D (e eu aqui cortando galhos de árvore seca para fazer as minhas árvores em escala).

O resultado depois de pronto é impressionante, mas não é por falta de recursos que eu iria desistir de fazer o meu.

Encontrei na internet, também de Chuck, outro diorama muito parecido, porém, com algumas diferenças, mas a temática era basicamente a mesma.

Então mesmo sem ter a tecnologia de impressão em 3D e inspirado em ambos os dioramas, arregacei as mangas e fui encarar esse desafio.
Seguem abaixo as fotos da montagem:

Como já mencionei aqui no blog, a região onde resido, é uma cidade do interior de SP e muito limitada em recursos para quem quer trabalhar com modelismo, o mais próximo que se tem de um comércio voltado para modelismo é uma loja na cidade vizinha, a cerca de 25 quilômetros de casa e ainda assim, essa loja não é especializada em modelismo e sim em aeromodelismo, mas tem alguns itens que dá para aproveitar nos dioramas.
Tem coisas que eu tenho que aprender a fazer antes de começar a executar um projeto e uma delas é fazer um croqui do diorama a ser feito, pois é muito mais fácil de executar um trabalho, tendo as medidas num papel.

Nesse caso, novamente não usei nada a não ser uma régua comum para tirar as medidas da escala 1/25 que seria a usada no diorama. Como vocês já estão cansados de ler aqui no blog, não é nada fácil de encontrar madeira balsa aqui na região (até poderia comprar pela internet, mas o valor do frete ficaria mais caro do que a própria madeira), sendo assim, recorri novamente ao uso do palito de sorvete (tem os palitos quadrados, mas aqui na região, também não são encontrados, sendo assim, os calos que tenho nos dedos da mão direita, são devido ao uso de tesoura para cortar as extremidades arredondadas dos palitos, um a um).

Começando a fazer as laterais e a parte da estrutura da cobertura da bomba de gasolina. Se reparar, você vai notar que tudo foi colado com cola branca, eu até faço montagens com cola quente, pode até ser um processo mais rápido, mas para os detalhes ficarem com mais qualidade, eu ainda prefiro fazer as partes que ficaram a mostra com cola branca.

O tempo de secagem da cola branca é de aproximadamente 45 minutos e deixo uma dica para quem vai começar nesse maravilhoso mundo do diorama, não economize na qualidade dos materiais. Eu comprei uma marca de cola branca por ser mais barata e me arrependi, parecia que a cola estava diluída em água (se é que não estava) pois além de demorar mais de uma hora para secar, soltava as peças com muita facilidade, então lembre-se, em alguns casos, não adianta tentar economizar, use materiais de boa qualidade.

Com o projeto em mente (e somente em mente, pois não fiz nenhum rascunho de nada) já comecei a fazer alguns detalhes do diorama, como por exemplo, o suporte do tambor de óleo (na foto acima, em forma de X).

Aqui a parte da frente já estava pronta, assim como uma das laterais (reparem que depois de levantada a parte da frente quase se dobrou ao meio, isso é o que eu quis dizer sobre usar materiais de qualidade, como a cola por exemplo, depois tive que refazer essa parte para endireitar a frente do posto).

Para ter uma noção da profundidade (não queria nada muito grande) usei meu velho Chevrolet Impala 1959 na escala 1/25 como base de medida) dá para notar que também já fiz um novo detalhe para o posto, um pequeno banco que ficará abaixo da janela.

Não tenho até esse momento um carro certo para ficar nesse posto, o Impala é apenas para medida de profundidade.

Montando a estrutura da cobertura da bomba de gasolina do posto.

A bomba de gasolina e o tambor de óleo eu fiz com massa epoxi.

Termino da outra lateral onde será localizado o banheiro.

Também já fiz um novo detalhe que é a pequena torneira ao lado do tambor de óleo junto de uma mangueira de água.

Notem que a estrutura está apenas apoiada, nessa etapa estava apenas fazendo os acertos da estrutura.

Usei outro carro na escala 1/25, outro Chevrolet Impala, porém esse 1958.

Como disse, ainda não escolhi um carro para esse diorama, mas provavelmente, não será esse.

Olhando assim, é difícil de acreditar que tudo vai se encaixar.

Mas depois desse teste, tudo foi novamente desmontado para ser feito os ajustes finais, antes de colar as partes uma na outra.

Aparentemente, tudo estava certo, mas havia muita coisa a ser modificada ainda.

Pintura da bomba de gasolina provisória.

Pintura do tambor de óleo.

Esse diorama, tem como temática uma construção antiga, feita nos anos 30, mas que já está em uso há anos, por isso o posto de combustível não vai ser um prédio bonito, limpo, perfeito, como se fosse uma construção recente. Minha intenção é de deixar o prédio com um aspecto de usado, sem um ano específico, mas que ainda está em uso num local afastado como por exemplo a rota 66, por isso, seus detalhes também não serão limpos e perfeitos como vemos em outros dioramas.

Pintando a torneira, feita com massa epoxi. Todos os detalhes foram pintados com tinta para tecido, mas o uso dessa tinta tem uma explicação.

Após ser aplicada, essa tinta fica com um aspecto mais "grosseiro" deixando a peça com aspecto natural de enferrujada ou suja. É bem mais difícil de pintar, mas no final o resultado é muito bom.

A bomba de gasolina provisória também foi pintada com esse mesmo processo, se fosse pintada com tinta spray, ficaria com uma pintura lisa, o que não era minha intenção.

A pintura do tambor de óleo foi uma mistura de cores para formar um visual de um tambor que já está nas intempéries da natureza a anos.

Com ferrugem por várias partes e muito óleo acumulado nas bordas.

Com a estrutura já colada, é hora de fazer o teto do posto.

Para fazer o teto, eu queria um aspecto de telha de metal corrugado, tipo ondulado, mas não queria fazer de alumínio, para isso usei então o papelão comum (isso mesmo, desses que você encontra em qualquer lugar).

Montando a estrutura da cobertura da bomba de gasolina do posto com o teto feito de papelão.

Para fazer esse teto de papelão, eu retirei um dos lados lisos do papelão, limpando suas ondulações e as deixando amostra.

Se eu quisesse um efeito de telha de ferro, poderia ter pintado todo o telhado com tinta spray na cor cromo ou alumínio, mas eu queria um aspecto mais envelhecido.

Então optei por pintar como se já tivesse sido pintado há anos e foi acumulando sujeira com o tempo.

O corte do papelão no tamanho exato também não é fácil, sendo assim, deixo uma dica, deixe sempre um pouco a mais de papelão nas laterais, do tamanho a ser cortado, pois se precisar fazer ajustes, você vai ter uma margem para corte.

Pintura do suporte do tambor de óleo.

Como já mencionado, tudo nesse diorama vai ter um aspecto de sujo e usado.

O tambor de óleo já em seu suporte, porém esse ainda não é o resultado final, tem mais detalhes para serem feitos nele, porém isso será feito futuramente.

A mesa da oficina e uma das vassouras.

Para a construção da mesa eu usei madeira de caixas de uva, são finas e fáceis de se manusear, (como disse, tenho que me virar com o que tenho disponível) já para as gavetas, usei palitos de sorvete.

Embora o cabo da vassoura pareça ter sido feito com palito de dente, ele foi feito (assim como toda a vassoura) com palito de sorvete, pois o palito de dente era pequeno demais para fazer o cabo, sendo assim, cortei com um estilete o palito de sorvete na medida e largura que queria para o cabo e depois só arredondei mais o palito e fiz o cabo da vassoura, já as cerdas da vassoura eu usei um pedaço de velcro que tinha em casa.

O teto já pintado.

As portas da garagem estão apenas colocadas no lugar para avaliação da largura e altura.

A estrutura do prédio tomando forma.

Fiz também um armário de materiais e ferramentas e pintei a vassoura, a mesa e o armário.

Para ajudar na estrutura, reforcei a parte interna com uma madeira de caixa de uva, a mesma que usei para fazer a mesa.

Confecção e colocação da parte inferior da cobertura da bomba de gasolina. Colocação das dobradiças das portas da garagem oficina e do prédio.

Essas dobradiças foram feitas em alumínio, unidas com pedaços de clip de papel cortados e dobrados em tamanho específico, o mesmo alumínio foi usado para confeccionar os tambores que estão ao lado da mesa (alumínio de lata de refrigerante comum).

Colocação da parte inferior da cobertura da bomba de gasolina.

Encaixe da parte inferior da cobertura da bomba de gasolina.

Verificação da distância da cobertura da bomba de gasolina.

Portas da garagem oficina colocadas, já com as dobradiças.

Porta da entrada do prédio colocada, já com as dobradiças, se você reparar bem, usei nas portas, uma casca de madeira usada em tapume de construção para dar o acabamento de madeira mais realista. No final usarei a mesma casca de madeira em todo o contorno do prédio e esse será pintado.

Parte inferior da cobertura da bomba de gasolina, pronta para ser colada.

Parte inferior da cobertura da bomba de gasolina, já colada.

Como mencionei antes, ainda não tenho um veículo definido para o diorama, até tenho alguns em mente, por isso, vou fazendo alguns testes com vários veículos durante o processo de montagem.

Aqui por exemplo estou usando a Pick-up Ford F1 1949 de outro diorama que fiz, apenas para teste.

Isso é outro fator determinante no diorama, a escolha do veículo que você vai usar.

Essa Pick-up por exemplo, combina com a temática do diorama, já se usasse um carro mais atual, provavelmente sairia do tema.

Detalhe da janela da garagem oficina pronta.

Detalhe dos dois tambores feitos em alumínio.

Quando eu resolvi partir para a construção do diorama do posto de gasolina, eu pesquisei muito na internet, vídeos de construção de casas com palitos de sorvete e mesmo pesquisando, eu cometi um erro (com o tempo, eu vou mostrando e você vai perceber que tem alguns outros erros também) que foi começar a construção pela frente e laterais, ao invés de começar pelo piso (o que seria o ideal, se estivesse trabalhando com cola quente).

Piso da garagem oficina pronto.

Assim como o restante do prédio, na colagem do piso também usei cola branca.

Para reforçar a estrutura, colei mais uma madeira de caixa de uva, até a altura do teto.

Piso da garagem oficina pronto e com a cola já seca.

Hora de começar a fazer o acabamento final nas paredes da garagem oficina, reparem que para a sanca de madeira, também usei cola branca.

Parede do fundo garagem oficina pronto.

Fiz a sanca de madeira acima da altura do armário de peças e ferramentas, lembre-se, tudo tem que ser medido várias vezes durante o processo de montagem.

Outra vista do armário de peças e ferramentas e tambor de alumínio já pintado.

Acabamento de casca de madeira de tapume de construção também na janela.

Parede lateral da garagem oficina pronto.

Parede da frente da garagem oficina pronto.

Acabamento de casca de madeira de tapume de construção também no lado de fora da janela.

Aqui começa uma das maiores diferenças entre os dioramas que foram minha inspiração e o meu.

Em ambos os dioramas citados no início dessa postagem, ao lado do posto tem ao fundo o que provavelmente seria um pinheiro e um caminhão guincho estacionado.

No meu diorama, não vou colocar nem a árvore, nem o caminhão, vou fazer algo diferente, como na placa do nome do posto diz que a próxima parada é a 100 milhas vou colocar ao lado do posto de gasolina uma enorme caixa de água.

Novamente, o material utilizado para fazer a caixa de água foi o palito de sorvete.

Inicialmente, eu pensei em fazer o teto da caixa de água, seguindo o mesmo modelo do posto de gasolina.

Porém, não teve o acabamento que eu desejava e pesquisando na internet, a maioria da caixas de água feitas de madeira, usam como cobertura, madeira.

Teste para ver a melhor posição da caixa de água ao lado do diorama.

Criação da placa onde ficará o nome do posto.

Escada feita para a caixa de água, usando palitos de sorvete e também palitos de dente.

Criação de uma estrutura para a caixa de água.

Para a criação dessa estrutura eu finalmente comecei a fazer uso de cola quente, pois aqui os detalhes tem que ser mais rústicos e não tão bem acabados.

Um exemplo disso é a madeira que vai acima da estrutura e abaixo da caixa de água. Eu queria uma madeira que representasse algo forte, mas não tão pesado ao mesmo tempo, assim usei novamente madeira de caixa de uva, porém, as madeira laterais que são um pouco mais grossa e que depois de cortadas nas medidas certas, deu um aspecto de caibro muito realista.

Terminada a estrutura da caixa de água é hora de começar a fazer a estrutura do telhado, mesmo que essa vá ficar escondida e ninguém vá vê-la, eu tentei caprichar para ficar com um telhado bem uniforme.

Ao lado da caixa de água, eu coloquei o cano que leva água para a caixa de água, para fazer esse cano eu usei um caninho de antena de TV e colei com cola quente. Esse caninho de TV já é uma raridade de ser encontrado, pois hoje em dia a maioria das antenas são parabólicas, mas eu dei sorte pois quando troquei minha velha antena "espinha de peixe" eu a desmontei e guardei todos os componentes dela, já pensando em usar futuramente em algum trabalho como esse.

Voltando minha atenção para o interior do diorama, era chegada a hora de trabalhar os pequenos detalhes.

Com as paredes laterais todas finalizadas, fiz usando papel marrom grosso, algumas caixas que irão ficar de baixo da mesa da garagem oficina e para ter uma ideia de como ficaria, coloquei algumas peças dentro das caixas e sobre a mesa também (coletores de escapamento, sistema de freio com disco e pinças cromadas, blower, etc).

Também coloquei os apoios onde serão colocadas as lâmpadas na parte superior.

Para fazer esses apoios, utilizei novamente madeira de caixa de uva.

A pick-up não está aí apenas para enfeitar o diorama, estou usando ela para ter uma noção de espaço, assim eu tenho uma melhor localização de até onde eu posso colocar as peças, tanto na mesa, quanto no chão, lembrando que se fosse uma oficina real, teria que ter espaço para movimentação de pessoas e máquinas.

Uma visão lateral do posto de combustível.

Uma visão geral de como está ficando, mas ainda tem muito trabalho a ser feito.

Ao fundo você pode observar o suporte de pneus com alguns pneus colocados nele (esses pneus são sobras de outras miniaturas que não foram usadas) e ao seu lado pendurado na parede, o que será futuramente, as correias de motores que ficaram penduradas nos suportes da parede.

Esse é o aspecto de madeira rústica que estava procurando.

Na montagem final, provavelmente não irei utilizar todos esse detalhes.

Mas no momento são necessários para ter a noção de espaço que preciso de ambos os lados da oficina.

Uma visão geral de como está ficando.

Na lateral, coloquei um tambor com algumas peças para ter noção de espaço entre o posto de gasolina e a caixa de água, porém, esses itens não serão usados na montagem final, vou fazer novos itens como pequenas caixas de madeira para deixar ao lado do prédio.

Caixas de madeira que ficaram ao lado do prédio.

Fiz as três caixas de modelos diferentes.

Já pensando na parte interna do que será uma espécie de área de conveniência do posto de gasolina, fiz alguns latões de óleo da Oilzum.

Elas foram feitas usando papelão fino, para fazer os latões, papel alumínio para fazer a parte cromada e clips de papel para fazer a alça.

Também fiz algumas latas de óleo da Castrol, usando o mesmo também papel e papel alumínio para fazer a parte cromada.

Por enquanto, as caixas vão servir para guardar as latas de óleo, também fiz outras coisas, como produtos de limpeza e pacotes de arroz e feijão, mas resolvi não utilizar esses produtos, já que a temática do diorama é um posto americano, sendo assim, tudo nele estará em inglês.

Fiz também um velho recipiente de óleo já bem enferrujado da Texaco.

Comparação do tamanho dos itens com um lacre de lata de refrigerante.

Ou com uma moeda de um real.

Já fiz também usando o mesmo processo das outras, algumas latas de óleo da Mobiloil.

E também da Sinclair.

Todos esses itens remetem a década de 50 e 60, sendo o óleo vendido em latas ou galões.

Hora de fazer as paredes laterais e o piso da outra parte do posto de combustível.

Termino da lateral, piso e teto do lado do posto de combustível.

Termino da parte superior da frente do posto de combustível.

Termino da outra lateral onde será localizado a porta do banheiro.

Hora de aposentar a velha bomba de combustível que estava usando até o momento, feita de massa epoxi e fazer a que seria definitiva e para fazer essa bomba de combustível eu tive que usar muito a criatividade, na verdade, existem algumas miniaturas de bombas de combustível para venda em sites especializados, porém, eu queria testar minhas habilidades para fazer minha própria bomba de combustível.
Para tal, usei um pequeno tubo de coleta de exames que consegui num laboratório (lacrado, sem uso) o qual eu cortei ao meio, usei a própria tampa (a parte vermelha) para fazer o término do corpo, uma parte mais fina para fazer o vidro e o fundo do tubo, para fazer o topo da bomba de combustível. Outros materiais que foram usados foram uma caixa de remédio vazia (pode ser qualquer uma, é só para retirar aqueles pequenos números do 0800 que tem nelas), uma agulha (comprei nova, na farmácia e usei para fazer a saída da mangueira de combustível e ao mesmo tempo, atravessar o tubo com ela para o outro lado e fazer o suporte que vai segurar o bico da mangueira de combustível, clips de papel, para fazer os ferros que seguram a tampa da bomba, pedaços de tubos de hastes flexíveis (não querendo fazer propaganda, mas para quem não sabe o que é, são os cotonetes usados para higiene após o banho) e pedaços de alumínio para fazer o acionamento da bomba.

No detalhe os números usados para fazer a medição do combustível dentro da bomba de combustível.

Depois de pintado e colocado os emblemas o resultado final foi uma bomba de combustível com um aspecto de muito usada, mas ainda falta alguns detalhes.

A mangueira de combustível e o bico ainda vão ser trocados, esses são apenas provisórios.

Assim como o restante dos detalhes, essa bomba de combustível vai ter um aspecto de enferrujada e que já foi muito surrada durante todos os anos de uso.

Outro item que seria usado em qualquer oficina é um macaco hidráulico, no caso eu queria o modelo de macaco conhecido como jacaré, mas novamente, não queria comprar um já pronto e recorri novamente ao palito de sorvete.

Além do palito de sorvete, usei também papel grosso para fazer as rodas e arame fino para fazer os suportes das rodas.

É um pouco trabalhoso colar todos esses itens feitos de palitos de sorvete, mas como disse no início, com uma boa cola branca, o trabalho fica mais fácil.

Resultado depois de pintado.

O macaco jacaré também teria que estar sujo e com aparência de muito usado, nunca vi nenhuma oficina com um macaco usado totalmente novo, como se tivesse acabado de comprar.

Existem no mercado várias cores de macaco jacaré, porém eu optei pelo vermelho (tenho um modelo real desses em casa).

Macaco jacaré finalizado.

Como essa é uma peça que vai ficar no fundo da oficina, mesmo ele sendo muito frágil, ninguém vai ficar mexendo nele toda hora.

Ainda trabalhando com os itens do interior, fiz o gabinete e a pia do banheiro.

Todo o gabinete foi feito com palitos de sorvete.

Para fazer a pia, usei uma seringa que eu tinha em casa, que usava para colocar tinta na impressora e cortei a ponta.

Os rolos de papel higiênico foram feitos com papelão marrom e lenço de papel.

Já os buracos nas portas, fiz usando uma agulha comum.

Para fazer as medidas corretas, usei provisoriamente como dobradiças, dois pedaços de papelão.

Depois de todas as medidas estarem prontas, troquei as dobradiças de papel pelas de alumínio.

Embora vá ficar dentro do banheiro e provavelmente, ninguém irá mexer nelas, as portas do gabinete são funcionais.

Para terminar, só falta a pintura.

Fiz também com palitos de sorvete, uma escrivaninha.

Essa escrivaninha vai ficar bem na entrada da área de conveniência do posto de combustível, onde terá uma caixa registradora sobre ela.

Se tem uma escrivaninha, tem que ter uma cadeira.

Já dá para notar que também foi feita usando somente palitos de sorvete.

Embora não pareça, não foi usado palitos de dentes nessa cadeira.

Também não foi usado cola quente, somente cola branca.

Esse é outro item delicado que provavelmente ninguém vai mexer.

Cadeira finalizada, esperando pintura.

Uma serra para colocar na oficina.

Feita com palito de sorvete e alumínio.

Um móvel de centro ou se preferir, uma estante onde ficarão as latas de óleo para venda.

Novamente é hora de exercitar a criatividade. Eu iria colocar no fundo da oficina, próximo ao macaco hidráulico, um compressor de ar. Novamente, se você procurar na internet, vai achar inúmeros modelos a venda, mas eu não queria comprar e sim, construir meu compressor, para isso, comecei cortando um frasco de remédio para o estômago usado pelo meu pai .

Poderia ter deixado o frasco do tamanho normal, pois se você for pesquisar, vai encontrar compressores de vários tipos e tamanhos, mas o meu eu queria um tamanho um pouco menor, por isso cortei um pedaço do tubo de medicamento.

Depois de cortado, colei com cola quente a parte dianteira e traseira do tubo deixando um pouco de cola a mostra como se fosse uma solda, em cima do tubo, colei um suporte de madeira, onde será colocado o motor do compressor e abaixo, colei dois suportes de alumínio para fazer os pés do compressor.

Depois de cortar a parte da boca do tubo, preenchi o mesmo com cola quente e pintei o compressor.

Resultado do compressor pintado.

A parte do motor, fiz usando um lápis velho, serrando e lixando até tomar o formato que eu queria.

Para fazer os fios, eu usei fio mesmo, só que aqueles usados para telefone, bem finos.

E a ponta do compressor eu fiz usando alumínio.

Para fazer as engrenagens, usei duas pequenas engrenagens de carrinhos a fricção que estavam quebrados e a correia foi feita usando elástico.

Usando palitos de sorvete, fiz a base onde o compressor irá fica no fundo da oficina.

Para fazer a mangueira do compressor, usei outro fio, porém, esse um pouco mais grosso.

Ainda faltam alguns detalhes no compressor, como a marca do compressor, o registro e a ponta de encaixe da mangueira que serão feitos em breve.

Aos poucos, o fundo da oficina vai tomando forma.

Ainda na parte da oficina, fiz alguns cartazes que serão pendurados nas paredes e também uma estante de peças que também será pendurada na parede.

E para o lado do posto, onde será a parte de vendas, fiz uma estante nova para também colocar latas de óleo e uma televisão, afinal, a 100 milhas de qualquer outra parada, os visitantes podem querer assistir alguma coisa.

Também fiz para o mesmo lado, dois arquivos para guardar documentos.

Até um posto de gasolina tem que guardar suas notas, recibos e etc.

Ambos foram feitos com palitos de sorvete.

Embora possa até parecer, essas gavetas não abrem.

Parte traseira dos arquivos.

Mais um item para a parte da oficina, uma engraxadeira.

Novamente, tive que usar diversos materiais para fazer esse item, se você notar, eu usei a ponta de uma agulha para fazer o bico, alumínio para fazer o mecanismo de bombeamento, "tripa de mico" para fazer o corpo, dentro dele um pedaço de cotonete e por fim, para fazer a haste, um clips de papel dobrado.

Olhando assim, não se parece com uma engraxadeira.

Hora de fazer massa...(sem trocadilho, ok) com epoxi.

Primeiramente, fiz o vaso sanitário, ainda sem acabamento.

O bico para a bomba de combustível.

Para fazer o bico, usei além da massa epoxi, alumínio para fazer a parte metálica e o gatilho de acionamento.

Dobrar o alumínio para deixá-lo nesse formato não é fácil, é necessário um bom alicate, e muita paciência.

O bico da bomba de combustível, antes da pintura, vai ser lixada para uma melhor aderência da tinta e também para melhorar os detalhes.

Usando massa epoxi, alumínio, pedaços de cotonetes e clipes de papel, fiz duas bombas que irão ficar sobre os tambores de óleo e graxa.

Ainda falta dar acabamento nas peças e pintar.

Também estão sem a base que fica sobre o tambor.

Voltando para a parte interna do posto de combustível, fiz um gabinete de madeira.

Esse gabinete também foi feito a partir de palitos de sorvete e suas portas também serão funcionais.

Dentro dele, terá também algumas latas de óleo para venda.

Para fazer os puxadores das portas, usei clips de papel dobrado.

Alguns móveis do interior do posto já pintados.

A disposição dos móveis ainda é provisória, como ainda faltam itens como a geladeira, a bancada de revistas e outros itens, eles podem mudar de lugar.

Aos poucos, a parte de vendas do posto vai tomando forma.

Começando a pintura interna da oficina.

Como eu quero um aspecto de rústico, sujo e muito usado, não vou pintar tudo perfeito, vai ter várias falhas de tinta, como se estivesse desbotando a pintura.

O mesmo vai acontecer com a parte externa.

Primeiramente, vou passar uma camada de tinta branca em tudo.

Depois uma camada aquosa de tinta preta, apenas para sujar as paredes.

Note que ainda há várias partes da parede sem tinta, isso não é problema, a parte de pintura, para ficar do jeito que eu estou imaginando, vai ter ainda umas duas ou três camadas de tinta.

Apesar da aparência de que a oficina pegou fogo, essa é apenas a primeira camada de tinta.

Os equipamentos foram colocados dentro da oficina apenas para ter noção de espaço.

Em cima da mesa, algumas ferramentas novas, como dois funis, um balde e a engraxadeira finalizada.

Visão geral do posto de combustível.

Bomba de combustível já com a mangueira e o bico novos.

Novamente contando com a ajuda do velho Impala 1959 para ter uma noção de espaço. Não adianta nada terminar o diorama e as portas não fecharem quando o carro está dentro da oficina.

É melhor verificar tudo e se for preciso desmontar e montar novamente.

Aconselho a olhar por todos os ângulos, desde cima...

Até lateralmente.

Hora de sujar de "óleo" um pouco mais o chão da oficina.

Parece exagero, mas como disse antes, ainda terá mais camadas de tinta.

Falando em pintura, hora de pintar o chão da parte de venda do posto de combustível.

Gabinete pronto, com as dobradiças no lugar.

Para fazer os "vidros" usei um pedaço de plástico transparente comum.

Mesmo esse gabinete ficando num local onde ninguém irá mexer, todas as suas portas abrem e fecham normalmente.

Comparando a cor dos móveis em contraste com a pintura do chão. Como eu queria um aspecto de chão sujo, velho e já desbotado, usei várias camadas de verde, para dar a impressão que ele já foi pintado várias vezes, mas sinceramente, acho que vou dar uma clareada no chão e uma escurecida na cor dos móveis, pois achei muito fraca essa tonalidade.

Para terminar, só falta a pintura dos outros móveis.

Hora de confeccionar os latões de óleo.

Eles foram feitos de papelão e pintados como se já fossem muito usados.

Notem que as bombas de drenagem de óleo já estão prontas e pintadas sobre eles.

Para fazer a pintura, eu usei tinta de tecido, que dá um aspecto mais grosseiro a peça.

Colei algumas propagandas nas laterais.

E pintei em baixo das bombas de drenagem e no bocal dos latões de óleo de preto, com um aspecto de que muito óleo já ficou escorrendo por ali.

Na parte da frente também colei uma propaganda, mas que quase ficou encoberta pela pintura.

Latões de óleo finalizados.

Pintura das "correias de motor" que ficarão penduradas na parede da oficina.

Para fazer as "correias de motor", usei elásticos cortados e para fazer as caixinhas, procurei na internet uma marca de correias de motor que está no mercado desde os anos 50, salvei a foto de uma caixinha, diminui o seu tamanho no photoshop, imprimi e colei num pedaço de papel marrom (mais grosso que uma folha comum), depois foi só dobrar como se fosse uma caixa com o elástico dentro, colar e pintar o elástico.

Terminando o compressor, colando a marca nele e o adaptador na ponta da mangueira.

Fiz também o registro usando alumínio e um pequeno pedaço de papel no qual coloquei alguns pontos para fazer a numeração e pintei a parte final em vermelho.

Parte traseira do compressor.

Compressor finalizado.

Verificando a bomba de combustível e os latões de óleo na posição que irão ficar.

Reparem que acima do primeiro latão de óleo eu fiz usando alumínio um pequeno recipiente para colocar água.

Aproveitando a pintura das correias de motor, pintei também alguns outros itens da oficina, como as chaves de boca, alguns baldes feitos de alumínio, engrenagens e ferramentas diversas.

Alguns itens que compõem o diorama, muitos detalhes.

Alguns itens que compõem o diorama, na parte interna da oficina.

Itens no fundo da oficina.

Alguns itens que compõem o diorama, sobre a bancada.

Também fiz uma prensa de bancada usando alumínio, um pedaço de cotonete e um pedaço de agulha, depois de pronto, pintei tudo de vermelho.

Esse foi o resultado final, faltando agora, sujar um pouco essa prensa de graxa como os outros itens da oficina.

Chegou a hora de melhorar a pintura da parte da oficina.

Olhando assim, ela está com um aspecto de oficina abandonada e não é bem isso que eu quero.

Também parece que pegou fogo dentro da oficina e atingiu a parede.

Detalhe de algumas ferramentas sobre a mesa da oficina.

Fiz uma chave de grifo, conhecida também como chave de cano usando alumínio.

Antes da pintura da parte da oficina, resolvi fazer o telhado da caixa de água.

Para fazer o telhado da caixa de água, cortei vários pedaços de palito de sorvete e colei sobre a estrutura que havia feito antes.

Depois de pronto, fiz um orifício por onde passará o cano de água.

Na lateral, usei três canudos para fazer os canos de água que vão para dentro do posto.

Detalhe do telhado da caixa de água com o cano de água colocado.

Falando em água, confeccionei mais um balde de alumíno.

Esse balde de água ficará em frente ao posto com um pano dentro, que seria usado para limpar o para-brisa dos veículos que param para abastecer.

Ainda falta fazer o fundo do balde de água.

Como toda oficina precisa de um conjunto de solda, resolvi fazer um usando alumínio.

Comecei fazendo o cabo de solda com a extensão.

Fiz um orifício para colocar os reguladores de oxigênio e acetileno.

Passando no orifício o ferro que servira de base para os reguladores.

Cabo de solda com extensão prontos.

Carrinho de solda feito em alumínio para colocar os cilindros de oxigênio e acetileno.

Carrinho de solda pronto, faltando as rodinhas.

Carrinho de solda pronto, já com as rodinhas e os cilindros.

Fiz também usando um pedaço de plástico transparente e alumínio, os reguladores de oxigênio e acetileno.

Coloquei dois fios grossos para fazerem as mangueiras e pintei cada uma em suas respectivas cores, seguindo as cores dos cilindros.

Para fazer os cilindros, usei duas seringas de 3 ml, cortada a parte traseira.

Para fazer as rodinhas, usei novamente papel marrom.

Para fazer as saídas das mangueiras e as válvulas de abertura dos cilindros usei um prego pequeno que passa pelo bico da seringa.

Depois de pintado, é só encontrar um lugar para o conjunto de solda Oxi-acetileno na oficina.

Provisoriamente vou deixá-lo no canto da mesa, mas seu lugar, com certeza, não será aí.

Com os equipamentos e peças tomando forma no fundo da oficina, chegou a hora de retirar tudo e fazer a nova pintura.

Como disse antes, não quero nada com aspecto de novo, mas também não quero nada com aspecto de abandonado, sendo assim, passei mais uma camada de tinta branca nas paredes.

Na outra parte, pintei todos os móveis numa cor um pouco mais escura.

Assim ficou melhor, melhorando o contraste com o verde do assoalho.

E por falar em assoalho, o do lado da oficina também teve um leve retoque, para parecer sujo de óleo e graxa.

Fazendo um teste para verificar os itens que serão colados na oficina.

Essa será provavelmente a disposição final dos itens.

Ainda falta alguns itens a serem colocados.

Uma visão geral até o momento.

Muitas vezes temos que parar por um instante e observar se estamos no caminho certo.

De todos os ângulos possívei.

Para que não tenhamos que desfazer algum erro.

Até esse momento, uma coisa me incomodava, mas deixei para rever isso mais adiante.

Aparência interna da oficina.

Hora de fazer mais alguns itens para a parte interna do posto.

A exemplo dessas pequenas malas, pois quem está a 100 milhas de qualquer lugar mais próximo, sempre vai precisar de uma mala para viajar.

Comparação da mala com uma caneta comum.

Para a parte interna da oficina, fiz muitas caixas de papelão que seriam usadas para guardar peças.

Caixinha de papelão pronta.

Comparação da caixinha de papelão com uma caneta comum.

Caixinha de papelão pronta.

Para fazer essas caixinhas é muito fácil, basta desenhar uma no photoshop, escrever algum coisa e imprimir.

Depois de recortada, é só dobrar e colar.

E suas caixinhas estarão pronta para o uso.

Aliás, não fiz somente uma mala e sim duas, sendo uma maior e outra um pouco menor.

Também fiz usando papelão e papel alumínio, alguns latões de óleo da Castrol.

Comparando o tamanho com uma moeda de um real.

Para fazer esses latões segui o mesmo esquema das caixas de papelão, simplesmente procurei na internet uma lata de óleo antiga, salvei e reduzi seu tamanho, imprimi e colei no papelão, depois dobrei o papel alumínio no formato que era proporcional ao do latão e colei.

Comparação das caixinhas com uma moeda de um real.

Comparação das malas com uma moeda de um real.

Comparação das correias de motor com uma moeda de um real.

Comparação dos conjunto de solda com uma moeda de um real.

Cabo e extensão do conjunto de solda prontos.

Comparação da marreta feita de alumínio e palito de dentes com uma moeda de um real.

Marreta pintada e pronta.

Fiz também vários extintores de incêndio que ficarão espalhados pelo prédio.

Comparação do extintor de incêndio com uma moeda de um real.

Vários extintores de incêndio.

Comparação dos extintores de incêndio com uma moeda de um real.

Finalmente, chegamos ao item que me incomodava, a janela do posto. Se comparar a foto anterior da janela com a porta, ela não tinha uma aparência de janela, mais parecia uma pequena abertura dessas que vemos em drive tours.

Então sem dó nem piedade, desfiz a janela e passei uma serra nela, aumentando seu tamanho até a altura da porta.

Depois de pronta, colei novas molduras de acabamento.

Agora está com um aspecto de janela de casa antiga.

Bem melhor.

Construção do suporte de placa.

Para fazer esse suporte, fiz novamente uso de alumínio.

Mas ela só será colocada quando terminar toda a construção do prédio.

Latas de óleo dentro do gabinete.

Coloquei duas marcas diferentes dentro do gabinete.

Ambas foram coladas.

Para não caírem ao ser manuseado o diorama.

Sujando o chão da oficina com terra para dar um aspecto mais real.

Caixinhas de peças e latas de óleo já em seus respetivos lugares.

Piso sujo de terra, para dar um aspecto mais real.

Itens já ocupando seus lugares no fundo da oficina.

Piso sujo de terra, para dar um aspecto mais real.

Latas de óleo já sendo coladas.

Elas foram empilhadas como eram feitas nas antigas lojas e postos de gasolina.

Visão da parte de trás.

Parece que o móvel ficou até empenado com tanto peso.

Armário com várias latas de óleo.

Essas também foram empilhadas.

Caixinhas de peças e latas de óleos já coladas.

Itens que ficarão de baixo da mesa, também já sendo colados com cola branca.

Várias caixas, peças, pneu e engrenagens fazem parte de alguns itens.

Mesa e vassoura sendo coladas em seus lugares definitivos.

Itens colados.

Com exceção do conjunto de solda.

Outros itens como compressor, macaco jacaré e baldes também foram colados.

Correias de motores coladas em seus suportes.

Visão geral da oficina.

Novamente uma visão geral do diorama de frente.

Visão geral do diorama de lado.

Observe que a lateral do prédio já foi pintada.

Uma visão da oficina com o Impala 1959.

Uma visão do lado externo do Impala 1959.

Uma visão da parte interna do posto.

Como tem na maioria dos postos de gasolina de beira de estrada, revista para venda, decidi colocar uma estante com várias revistas para venda nesse diorama também, como não mencionei um ano específico em que estaríamos nesse posto, fiz vários modelos de revistas, desde a Mecânica popular do ano de 1957 até a primeira edição da revista Hot Rod Magazine.

Aqui um exemplar da mecânica popular de 1957.

Várias revistas de marcas e anos variados, porém, todas sobre carros.

A maioria das revistas não abrem, mas algumas mostram seu conteúdo.

Como é o caso dessa mecânica popular de 1957 com os novos modelos de carros do ano.

Até mesmo a capa de trás é uma capa do ano da revista.

Uma vista da revista aberta.

Outra revista.

Todas elas tem mais de um exemplar.

Comparação das revistas com uma moeda de um real.

Estante onde ficaram as revista finalizada.

Feita com palitos de sorvete.

Aguardando pintura.

Uma visão das revistas já colocadas para venda.

Nem todas ficarão para venda.

Algumas revistas ficaram em alguns lugares espalhados dentro do posto, como se alguém as estivesse lendo.

E as tivesse deixado abertas.

Para fazer a revista, usei novamente a internet para pesquisar as revista, salvei as capas e algumas folhas internas, diminuí o tamanho das mesmas, imprimi e colei junto de outras folhas.

A aparência final é de uma revista bem real.

Provável local onde ficará a estante de revista.

Estante de revista já pintada.

Revistas sendo coladas na estante.

Para colar as revista, usei cola branca.

Visão geral interna do posto.

Revistas coladas.

Começando a pintar as paredes interna do posto.

A cor escolhida foi a verde, em diferentes tonalidades.

Assim dá para a parede um aspecto de tinta já desbotada.

Colocação dos móveis para verificar como ficou em contraste com a nova pintura.

Hora de começar a fazer uma caixa registradora.

Poderia fazer uma com massa epoxi, mas novamente escolhi fazer com palito de sorvete, acho que trabalho melhor com madeira do que com a massa.

Primeiramente, fiz uma caixa, onde ficará a gaveta.

Em seguida, a parte superior.

Colando as duas partes e fazendo a gaveta.

Fazendo as divisória das gavetas com papel marrom, também imprimi alguns preços para colar na caixa registradora.

Fazendo as notas de dinheiro e moedas.

Também colei o mesmo valor (19,57 em homenagem ao ano do carro que eu tinha) do lado de frente da caixa.

Caixa registradora pronta para pintura.

Abrindo o local na escrivaninha onde a caixa irá ficar.

Caixa registradora pintada.

Suporte, escadas e caixa de água já pintadas numa cor de madeira bem rústica.

Hora de pintar o telhado da caixa de água.

Telhado pintado.

Caixa de água totalmente pintada.

Como todo posto de gasolina tinha um telefone público, esse também vai ter. No início eu pensei em fazer o telefone com massa epoxi, depois mudei de ideia e acabei fazendo com palito de sorvete, um pedaço de barbante, uma agulha de injeção (comprada nova), um pedaço de alumínio e uma ponta de caneta velha.

Retirei (com cuidado) a agulha da sua base e usei para fazer a parte do telefone que fica pendurada no barbante. A agulha, usei para fazer a manivela do telefone, o alumínio usei para fazer a base de suporte, a tampa velha de caneta eu fiz o local onde se fala no telefone e com o tubo que protege a agulha, eu fiz a volta do bocal do telefone, o discador e com a ponta, as campainhas.